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Abstinência - Macedo: pregação para que seus fiéis se privem de TV, internet, jornais ou revistas por 21 dias |
Você aguentaria ficar 21 dias sem ver TV, ler jornais, revistas ou acessar a internet? Se você não é um fiel seguidor do bispo Edir Macedo, não se preocupe. Se é, é bom ir se preparando. Macedo está convocando os fiéis da Igreja Universal para um jejum peculiar entre os dias 1º e 21 de agosto: nesse período, os crentes em Macedo não poderão ter acesso a nenhum tipo de informação secular.
Analisado sob o ângulo dos seus negócios, a conta pode fechar: se, por um lado, a Record perderá audiência, por outro há a oportunidade de faturar mais algum com os dízimos nos cultos. A iniciativa é rara, mas não inédita. Em 1995, logo depois que o bispo Von Helde chutou uma imagem de Nossa Senhora em pleno culto, o chefe da Universal orquestrou um desses jejuns.
Por Lauro Jardim
FONTE :REVISTA VEJA
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/religiao/o-jejum-do-bispo/
VIA:Ir´. JOÃO NOGUEIRA DE LIMA
A máfia á brasileira
Nos EUA, a máfia durante décadas simbolizou o cúmulo da bandidagem. A ferro e a fogo os gângsteres atuavam em todas as áreas da ilicitude, inclusive, nos seus primórdios de crime, “vendiam proteção”.
Donos de biroscas e botequins que não pagavam a proteção levavam uma sova e os malfeitores depredavam o seu estabelecimento. Depois, só pagando.
Com o passar do tempo a máfia expandiu - se. Havia os capos setoriais e o capo supremo, para quem eles enviavam parte do butim.
Abençoados com tanta riqueza, para lavar o dinheiro facilmente arrebanhado, passaram a explorar negócios de honesta fachada, onde podiam ganhar algum de forma lícita, e também escamotear os ganhos ilícitos.
Para não serem perturbados, molhavam a mão de muita gente. Policiais, Delegados, funcionários de órgãos repressores e fiscalizadores, todos eram aquinhoados com abonadas esmolas. Idem juízes, advogados e tantos quantos pudessem tornar tranqüila a vida dos mafiosos.
No Brasil, por ser um País visceralmente avesso aos EUA, a brava gente brasileira resolveu inverter os papeis.
A nossa máfia, não achaca pequenos comerciantes, ela paga regiamente, pois ela deu prioridade aos crimes do colarinho branco em detrimento dos tradicionais crimes de extorsão. Lembrem - se do MENSALÃO.
Assim, como lá, a coisa nossa (Cosa Nostra) não é acossada pelos órgãos repressivos ou fiscalizadores, aqui eles já estão cooptados ou são partícipes na partilha. Fazem parte da grande famiglia, são “tutti cumpanheiros”, que seguem um rígido código de conduta: “Não sei de nada, não vi, não...”. Já vimos este filme.
Aqui, como lá, temos um grande capo e pequenos capos que dominam feudos.
Temos 38 (?) feudos e um capo geral (Casa Civil?).
O que fazer? Bom, como os encarregados de qualquer repressão e fiscalização (Ministério Público? Receita Federal? Polícia Federal?) são omissos ou coniventes, nada poderá ser feito.
A nossa esperança repousa num resto de jornalismo responsável e investigativo, que por vezes, descobre coisas do arco da velha, e surpresa, sem ter o aparato, mesmo o legal previsto em lei inerente aos órgãos policiais.
Sem lenço e sem documento, os seus repórteres chafurdam os criminosos e seus crimes contra o patrimônio público, contra a população, os desvios dos recursos do Tesouro Nacional, destampam panelas e descobrem um mundo de podridão.
Como já disse um ex- presidente, “é uma imprensa que merece ser controlada, pois é contra o nosso governo, contra o povo”.
Graças a eles, ou lamentavelmente (muita gente não gosta de saber) já foram destampadas duas panelas ou latrinas, a da Casa Civil e, recentemente, a do Ministério dos Transportes.
Faltam 37.
Oxalá, aqueles periódicos tenham fôlego e estomago para adentrarem e perscrutarem outros feudos e mini feudos, como o dos Correios e Telégrafos, por exemplo, sem esquecer o da Infraero, o do...
Alguns outros feudos poderiam ser vasculhados, como o do INCRA, o da FUNAI, da Petrobras, entre outros. As perspectivas são extremamente promissoras.
Cremos que a Presidente, após as averiguações das reportagens investigativas seria obrigada a fazer uma limpa tão grande, que o seu numeroso séquito de cumpanheiros seria reduzido à meia – dúzia de gatos pingados, se tanto.
Antes que o País naufrague num mar de lama, apelamos para que elas escolham qualquer feudo dos tantos citados, não precisam escolher muito, por sorteio mesmo, e sigam em frente.
Se for para achar corrupção, corruptos e corruptores, maracutaias, licitações fajutas, negociatas, propinas, qualquer um serve. Nenhum escapará incólume de uma boa investigação. Portanto, não se acanhem, deixem esta Nação estarrecida diante dos descomunais valores que lhes são surrupiados diariamente.
Aproveitem. Por enquanto, apenas as obras da Copa estão livres de controle. Logo, por precaução mafiosa, a medida deverá ser estendida, como nos sindicatos, para todos os feudos. Depois, nem com Bula Papal.
E a mídia investigativa que se cuide, não perde por esperar.
FONTE: WWW.FORMADORESDEOPINIAO.COM.BR
VIA: Ir JOÃO NOGUEIRA DE LIMA
Agrotóxicos: O veneno nosso de cada dia
Os agrotóxicos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial e utilizados mais amplamente na Segunda Guerra Mundial como arma química. Com o fim da guerra, o produto desenvolvido passou a ser utilizado como "defensivo agrícola".
O primeiro veneno, o composto orgânico DDT, foi sintetizado em 1874 por Othomar Zeidler, porém só em 1939 Paul Muller descobriu suas propriedades inseticidas. Pela descoberta e posterior aplicação do DDT no combate a insetos, Muller recebeu o prêmio Nobel de química em 1948. O DDT era então a grande arma para acabar com o inseto propagador da malária, até que descobriu-se que ele como todos os compostos organoclorados é cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo.
No pós-guerra, os vencedores articularam uma expansão dos seus negócios a partir das indústrias que haviam se desenvolvido durante o conflito, e entre elas a indústria química. Na Europa havia fome. Foi então que surgiu a "revolução verde", que visava promover a agricultura, gerando comida para os famintos do mundo.
A "revolução verde" chegou ao Brasil em meados da década de 60. Foi implantada através de imposição das indústrias de venenos e do governo brasileiro: o financiamento bancário para a compra de semente só saia se o agricultor comprasse também o adubo e o agrotóxico.
Esta política levou a uma grande contaminação ambiental, sem que a fome fosse extinta. Hoje, 1/5 das crianças não ingerem a quantidade suficiente de calorias e proteínas que necessitam. E cerca de 2 bilhões de pessoas terceira parte de humanidade sofrem de anemia. A cada ano 30 milhões de pesssoas morrem de fome no mundo e 800 milhões sofrem de subalimentação crônica.
Enquanto alguns países, principalmente da Europa, tentam reverter o duro quadro de degradação ambiental e contaminação dos alimentos, no Brasil a situação se agrava a cada ano. Em 1970, fábricas obsoletas foram transferidas para o Brasil, que está entre os 5 maiores consumidores de venenos na agricultura no mundo.
Estima-se que no ano passado foram vendidos no país cerca de US$ 2 bilhões de agrotóxicos, aproximadamente 400 mil toneladas.
A degradação do meio ambiente tem conseqüências a longo prazo e seus efeitos podem ser irreversíveis. Em escala planetárias, existem mais de 2 trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e cerca de 350 milhões de toneladas de detritos gerados por ano.
A utilização de agrotóxicos está comprometendo toda a humanidade e a vida na Terra. Os trabalhadores que manuseiam os venenos trabalham sem nenhuma proteção, como botas, macacões, máscaras, capacetes, luvas e outros equipamentos. Não existe orientação e falta conhecimento do que fazer com resíduos e embalagens. O governo brasileiro nunca fez valer a lei de agrotóxicos que, entre outros aspectos, proíbem a comercialização de produtos que sejam cancerígenos, mutagênicos e teratogênicos.
Atualmente, o controle dos agrotóxicos deve ser feito pelo Ministério da Saúde e a questão ambiental para o Ibama. O governo quer passar tudo para o Ministério da Agricultura.
Os agrotóxicos podem ser divididos em inseticidas e herbicidas. Os inseticidas formam 3 grandes grupos, os organoclorados, os organofosforados e carbamatos e as piretrinas. Os herbicidas têm como grupos mais importantes Paraquat, clorofenoxois e dinitrofenóis.
Os organoclorados são os que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos. São absorvidos por via oral, respiratória e dérmica, e atingem o sistema nervoso central e periférico. Provocando câncer e por isso foram banidos de vários países.
Os organofosforados e carbamatos são inseticidas mais utilizados atualmente a também são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica. Seus efeitos são alteração do funcionamento dos músculos cérebro e glândulas.
As piretrinas são inseticidas naturais ou artificiais. São instáveis à luz e por isso não se prestam à agricultura. São usados em ambientes domésticos na forma de spray, espirais ou em tabletes que se dissolvem ao aquecimento. São substâncias alergizantes e desencadeiam crises de asma e bronquites em crianças.
O herbicida Paraquat oferece grande risco. É um herbicida que mata todos os tipos de plantas. A substância determina lesões de Rim e se concentra nos Pulmões, causando fibrose irreversível.
Os principais clorofenóis são o 2.4-D e o 2.4.5-T, que são cancerígenos. O agente laranja, usado na Guerra do Vietnã, é uma mistura do 2.4-D e do 2.4.5-T.
Além dos dados acima, alguns pontos merecem ser levantados. Atualmente, 6 a 8 empresas detêm o oligopólio da produção de agrotóxicos no mundo. Em 1981 a Alemanha vendeu 2 fábricas de venenos para o Iraque matar os curdos. O Tamarron matou 16 pessoas em 1 ano na Costa Rica. Milhares de jovens às vezes com menos de 18 anos, quimicamente são castrados pelo DDCT (Bromocloropropano), que foi parado de fabricar nos USA em 1970.
Na U.E. uma pessoa só pode comprar fosforados após um curso de 60 horas e receber carteira de autorização de usar o agrotóxico no município. A maioria das fábricas de agrotóxicos atualmente estão em países do Terceiro mundo. Além disso, agrotóxico não paga ICMS no Brasil.
Intoxicação por agrotóxicos
O Brasil encontra-se entre um dos maiores consumidores de produtos praquicidas (agrotóxicos) do mundo, tanto aqueles de uso agrícola como os domésticos (domissanitários) e os utilizados em Campanha de Saúde.
Dada a falta de controle no uso destas substancias químicas tóxicas e o desconhecimento da população em geral sobre os riscos e perigos à saúde daí decorrentes,
estima-se que as taxas de intoxicações humanas no pais sejam altas. Deve-se levar em conta que, segundo a Organização Nacional de Saúde para cada caso notificado de intoxicação ter-se-ia 50 outros não notificados.
Os perigos representados pelos agrotóxicos
O perigo começa no próprio campo, com os agricultores que pulverizam os agrotóxicos nas lavouras. A exposição destes produtos de elevada toxidade sem a devida proteção pode ocasionar invalidez e até morte.
Em seguida, o perigo chega à mesa do consumidor dos grandes e médios centros urbanos. Os vegetais e frutas disponíveis no mercado, de aspecto agradável podem esconder em sua película externa fragmentos de agrotóxicos utilizados na lavoura.
O consumo de alimentos cultivados com adubos orgânicos, sementes resistentes e que utilizem um controle biológico de pragas seria o ideal. Entretanto, este tipo de agricultura não é incentivado pelo governo, o que encarece e dificulta a comercialização dos produtos.
Os metais pesados atuam como agrotóxicos quando lançados nos rios e oceanos; acumulando na cadeia alimentar, chegam pelas descargas dos rios contaminados. As principais fontes são as industriais, os garimpos e as lavouras, que aplicam cobre e zinco no combate aos fungos.
Os efeitos da contaminação dependem não só da dose, como também do tipo de poluente. O chumbo altera a síntese de hemoglobina, provocando anemia, insuficiência renal, problemas no sistema nervoso, cólicas intestinais e convulsões.
Outro sistema de contaminação ocorre por ar contaminado, onde poluentes podem acarretar em debilidade mental, tontura e enfraquecimento de pernas.
Bioacumulação, eutrofização e conceito
A bioacumulação e o fenômeno através do qual os organismos vivos retêm, dentro de si, certas substancias tóxicas sem conseguir eliminá-las.
A eutrofização refere-se ao que poderíamos chamar de "fertilização" das águas dos rios, lagos, represas, ou mesmo do mar, e ocorre continuamente com depósito de várias substancias nutritivas que vão alimentar as algas, os peixes e outros organismos aquáticos.
Quando estas "fertilizações" acontecem lentamente, de modo a contribuir para o equilíbrio ecológico do ambiente aquático, é chamada de eutrofização natural.
Certas atividades humanas, como a agricultura, fazem chegar até as águas superficiais uma quantidade de nutrientes muito maior que o normal. Arrastados pelas enxurradas, os adubos agrícolas chegam até os rios e lagos, o que se chama de eutrofização cultural.
Conceitos de poluição:
De acordo com o conceito mais moderno e abrangente, poluição é tudo que ocorre com o meio e que altera suas características originais. Assim, um lago utilizado para o abastecimento de água ou para a pesca, estará poluído quando não mais se prestar a essas funções.
Esgotos
Os esgotos contêm, além de fezes humanas, restos de alimentos, sabões e detergentes, sendo considerados os principais fatores poluentes das águas em regiões densamente povoadas. Podendo citar como exemplo de águas poluídas por esgoto o rio Guaíba em Porto Alegre; o rio Tietê em São Paulo; e a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.
Agricultura
A agricultura contribui drasticamente com a poluição das águas, tanto superficiais como subterrâneas.
Essa contribuição se faz, basicamente, de duas formas: pelo aumento do despejo de substâncias eutrofizantes e pelo despejo de substâncias tóxicas.
Substâncias Eutrofizantes:
O aumento de substâncias eutrofizantes provocado pela agricultura ocorre em primeiro lugar, pelo transporte de fertilizantes químicos à base de nitrogênio e fósforo, e também de detritos animais, para os riachos e lagos, devido a ação das chuvas.
O potássio e o cálcio exercem pouca influência sobre o crescimento de microrganismos na água. Entretanto, o nitrogênio e, principalmente, o fósforo são extremamente importantes como elementos eutrofizantes, pois os fosfatos e alguns compostos nitrogenados favorecem grandemente a proliferação de algas e outros microrganismos aquáticos.
Autoria: Ederson Leonardo Soares