“É perigoso fazer ver demais ao homem quanto ele é igual aos animais, sem lhe mostrar a sua grandeza. É também perigoso faze-lhe ver demais a sua grandeza sem lhe mostrar sua baixeza. Mas o mais perigoso de tudo é deixá-lo na ignorância de uma e outra coisa.Blaise Pascal (1623-1662),

POLITICA



Por que a oposição não fala mais de economia?




Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade. A globalização econômica cantada em prosa e verso nos anos 1990 revelou-se um fracasso retumbante. A globalização financeira, a única que houve, afundou em uma crise dramática que drenou bilhões de dólares da economia real, conta que, agora, está sendo paga por quem costuma pagar essas lambanças: o povo trabalhador que vive da renda de seu trabalho.

Durante praticamente duas décadas, nos anos 80 e 90, a esmagadora maioria da imprensa no Brasil e no exterior repetiu os mesmos mantras: o Estado era uma instituição ineficiente e corrupta, era preciso privatizar a economia, desregulamentar, flexibilizar. A globalização levaria o mundo a um novo renascimento. Milhares de editoriais e colunas repetiram esse discurso em jornais, rádios, tvs e páginas da internet por todo o mundo. Tudo isso virou pó. Os gigantes da economia capitalista estão mergulhados em uma grave crise, a Europa, que já foi exemplo de Estado de Bem-Estar Social, corta direitos conquistados a duras penas após duas guerras mundiais. A principal experiência de integração regional, a União Europeia, anda para trás.

No Brasil, diante da total ausência de programa, de projeto, os representantes políticos e midiáticos deste modelo fracassado que levou a economia mundial para o atoleiro, voltam-se mais uma vez para o tema da corrupção. Essa é uma história velhíssima na política brasileira. Já foi usada várias vezes, contra diferentes governantes. Afinal de contas, os corruptos seguem agindo dentro e fora dos governos. Aparentemente, por uma curiosa mágica, eles são apresentados sempre como um ser que habita exclusivamente a esfera pública. Quando algum corrupto privado aparece com algemas, costuma haver uma surda indignação contra os “excessos policiais”.

No dia 17 de julho de 2011 domingo, o jornal O Globo publicou uma reportagem para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção. O Globo sabe a resposta. Como costuma acontecer no Brasil e no resto do mundo, o povo só sai às ruas quando a economia vai mal, quando há elevadas taxas de desemprego, quando as prateleiras dos super mercados tornam-se território hostil, quando não há perspectiva para a juventude. Não há nada disso no Brasil de hoje. Há outros problemas, sérios, mas não estes. A violência, o tráfico de drogas, as filas na saúde, a falta de uma educação de melhor qualidade. É de causar perplexidade (só aparente, na verdade) que nada disso interesse à oposição. Quem está falando sobre isso são setores mais à esquerda do atual governo.

Comparando com o que acontece no resto do mundo, a economia brasileira vai bem. Não chegamos ao paraíso, obviamente. Longe disso. Há preocupações legítimas em nosso vale de lágrimas que deveriam ser levadas a sério pelo governo federal sobre a correção e pertinência da atual política cambial e de juros, apenas para citar um exemplo. O Brasil virou mais uma vez um paraíso para o capital especulativo e a supervalorização do real incentiva um processo de desindustrialização.

Curiosamente, essa não é a principal bandeira da oposição. Por que estão centrando fogo no tema da corrupção e não na ausência de mecanismos de controle de capitais, por exemplo? Por que não há editoriais irados e enfáticos contra a política do Banco Central e as posições defendidas pelos agentes do setor financeiro? Bem, as respostas são conhecidas. Os partidos políticos não são entidades abstratas descoladas da vida social das comunidades. Alguns até acabam pervertendo seus ideais de origem e se transformam em híbridos de difícil definição. Mas outros permanecem fiéis às suas origens e repetem seus discursos e estratégias, década após década.

Nos últimos dias, lideranças nacionais do PSDB e seus braços midiáticos vêm repetindo um mesmo slogan: o Brasil vive uma das mais graves crises de corrupção de sua história. Parece ser uma tese com pouco futuro. Tomando as denúncias de corrupção como critério, o processo de privatizações no período FHC é imbatível. Há problemas econômicos reais no horizonte. É curioso que isso não interesse à oposição. Afinal, é isso que, no final das contas, faz o povo sair às ruas. Sempre foi assim: a guerra, a fome, o desemprego. Esses são os combustíveis das revoluções.

A indigência intelectual e programática da oposição brasileira não consegue fazer algo além do que abrir a geladeira, pegar o feijão congelado meio embolorado da UDN, colocá-lo no forno e oferecê-lo à população como se fosse uma feijoada irrecusável. Mas no fundo não se trata de indigência. É falta de alternativa mesmo. Falta de ter o quê dizer. Não falta matéria-prima para uma oposição no Brasil, falta cérebro e, principalmente, compromisso com um projeto de país e seu povo.

O modelo político-econômico que hoje, no Brasil, abraça a corrupção como principal bandeira esteve no poder nas últimas décadas por toda a América Latina e foi varrido do mapa político do continente, com algumas exceções. Seu ideário virou sinônimo de crise por todo o mundo. É preciso mudar de assunto mesmo. A verdade, em muitos casos, pode ser insuportável, ou, simplesmente, inconveniente.
http://diariogauche.blogspot.com/
Artigo do jornalista Marco Aurélio Weissheimer, publicado no blog RS Urgente.
via:Ir´. João Nogueira De Lima
Foto: José Serra (PSDB), em plena campanha eleitoral de 2010, posa triunfante junto aos escombros da reforma do Maracanã, no Rio. Simboliza bem o atual estado-da-arte do pensamento liberal brasileiro e mundial. Serra é um gênio às avessas: Roma em chamas, Atenas em escombros, e o Zé fazendo gestos triunfais.  


PRESIDENTE DILMA ENFIM DESCOBRE QUE PODE SE DESCOLAR DE LULA
Sex, 22 de Julho de 2011 17:00
PRESIDENTE DILMA ENFIM DESCOBRE QUE PODE SE DESCOLAR DE LULA
Helio P. Leite
22.07.2011
As cartas já estão à mesa para a sucessão de 2014, não há dúvida. Depois de seis meses de constrangimento e submissão, a presidente Dilma Rousseff enfim começa a se descolar de Lula.
A velocidade com que ela está fazendo a limpeza no Ministério dos Transportes indica uma surpreendente mudança de rumo, em comparação ao escândalo de Antonio Palocci, que levou 23 dias para ser defenestrado, por pressão direta de Lula, e só saiu quando ameaça poluir a popularidade do Planalto e do PT.

Essa determinação de chamar a si a responsabilidade pelo gestão já era até esperada, em função da forte personalidade da presidente Dilma Rousseff. E até já estava demorando demais para acontecer isso.
Para quem acredita em coincidência, merece registro o fato de que essa dissimulada e silenciosa declaração de independência de Dilma Rousseff ocorre exatamente quando o ex-presidente inicia sua campanha rumo a 2014, com uma série de visitas a municípios da Bahia, acompanhando do governador Jaques Wagner, do PT.
Se dependesse de Lula, os escândalos no Ministério dos Transportes seriam abafados ao máximo, as demissões já teriam terminado, o próprio Luiz Antonio Pagot seria preservado na diretoria-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e o PR não estaria efetivamente sentado no banco dos réus.
No entanto, Dilma começa a mostrar um outro estilo, bem mais duro e incisivo, que certamente será muito bem recebido pela opinião pública, que está cansada de tanta corrupção e de tanta impunidade. Até o momento, Dilma já demitiu 15 servidores, incluindo o inacreditável ministro Alfredo Nascimento, em 19 dias de crise, e não há sinais de que a degola vai parar por aí.
O novo comportamento do Planalto já começa a colher resultados positivos. “O setor privado apoia a presidente e ela tem demonstrado que não contemporiza com esse tipo de irregularidade”, diz o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, ressalvando que o governo ainda precisa dar sinais claros do que pretende com essas mudanças: “A indústria, por exemplo, aguarda há seis meses um projeto consistente para o setor empresarial”.
Se Dilma continuar se descolando de Lula, tocando o governo sozinha, sem tutor, o rompimento será inevitável. Embora o jornalista Jorge Bastos Moreno, sobre o relacionamento entre os dois, tenha publicado que “o amor verdadeiro é o maior antídoto contra intriga, e onde existe amor, não há desconfiança”, tudo tem limites. Especialmente quando há possibilidades de os dois quererem disputar o mesmo cargo em 2014.
Há duas semanas, pela primeira vez Dilma Rousseff falou em “segundo mandato” e, novamente por coincidência, Lula também reconheceu que ela tem direito de disputar novamente a presidência. Acontece que os dois pertencem ao mesmo partido e só existirá uma candidatura pelo PT.
Seria uma ilusão julgar que o PT poderia garantir a legenda à atual presidente, se Lula quiser se candidatar, o que é uma hipótese óbvia, pois ele acaba de iniciar a campanha e vai seguir viajando pelo país, conforme até anunciou na semana passada.
Nesse quadro, registre-se que Dilma Rousseff está no momento em total desvantagem, porque a legislação eleitoral até a proíbe de deixar o partido, sob risco de cassação de mandato. Como se sabe, o Supremo já firmou jurisprudência no sentido de que o mandato pertence ao partido e não ao candidato.
Mas tudo na vida tem jeito, especialmente quando pode sobrevir na política o famoso “jeitinho brasileiro”. Está em curso a chamada reforma política, e já se sabe que uma das medidas em preparação será a criação de uma alternativa para permitir o troca-troca partidário, pelo menos episodicamente.
O vice-presidente Michel Temer, por exemplo, que tem muito prestígio no Congresso, defende uma autorização para a troca de partidos nos seis meses que antecedem cada eleição, como forma de permitir que detentores de mandato insatisfeitos possam se filiar a outra legenda. A tese tem a simpatia do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano, porém, alerta que esse não pode ser o mote principal da reforma política:
- Iniciar uma reforma política falando de janela para o troca-troca partidário seria um casuísmo desmoralizante. Mas não sou inflexível – observou Aécio, que também seria beneficiado e poderia até sair candidato pelo próprio PMDB, como já chegou a ser aventado antes da disputa presidencial em 2010.
Se essa hipótese se concretizar, aí teríamos uma eleição verdadeiramente sensacional e eletrizante, disputada entre Lula, Dilma, Serra ou Alckmin, Aécio e outros menos votados, como Ciro Gomes e Anthony Garotinho, que já foram presidenciáveis e continuam sonhando com o Planalto. Mas só o futuro dirá.
Por Carlos Newton

RECEM-CONSTRUIDOS, PORTOS DE R$ 44 MI SÃO REFORMADOS PDFImprimirE-mail
Sex, 22 de Julho de 2011 09:00
22.07.2011 – RECEM-CONSTRUIDOS, PORTOS DE R$ 44 MI SÃO REFORMADOS
Nem só de propinas e superfaturamentos é feito o descalabro do Ministério dos Transportes. Há também a má qualidade das obras "executadas".
Depois de “inagurados”, cinco portos fluviais, quatro deles concluídos no ano passado, tiveram de ser refeitos ou reformados.
Deve-se a informação ao repórter Chico de Gois. Os portos que apresentaram problemas custaram à Viúva R$ 44 milhões.
Desse total, R$ 33,6 milhões desceram à caixa registradora do estaleiro Eram, classificado no site do próprio Dnit como empresa "inidônea".
Os portos problemáticos foram erguidos no Amazonas, Estado de Alfredo Nascimento (PR), apeado do cargo de ministro sob denúncias de malfeitos.
O video lá do alto exibe cenas captadas no Porto de Humaitá, no Rio Madeira. Uma elevação das águas lançou toras sobre a estrutura metálica, arqueando-a.
O porto fora “inaugurado” em março de 2010. Presentes, o então ministro Nascimento e a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à época pré-candidata à Presidência.
A obra custou ao erário R$ 12,8 milhões. Foi tocada pelo Eram (Estaleiro do Rio Amazonas), aquele que o Dnit diz ser “inidôneo”.
Ouvida, a assessoria de imprensa da pasta dos Transportes alegou o seguinte:
Houve em Humaitá “acúmulo de troncos de árvores, vegetação e cipós, ocasionando esforço acima do dimensionado.”
Dito de outro modo: Nascimento e Dilma “entregaram” um porto que, antes mesmo de entrar em operação, revelou-se um empreendimento precário.
Noutro porto, o de Itacoatiara, a ponte que dá acesso ao cais flutuante cedeu. A despesa do conserto foi atribuída à firma Eram. Coisa de R$ 9,2 milhões.
O terminal de Manaquiri, outra obra da Eram, orçada em R$ 3,8 milhões, operou por apenas um mês. Falha na operação, informa a assessoria dos Transportes.
O porto de Manaquiri fora inaugurado, sob fanfarras, em 17 de março de 2010. Presentes, o ministro Nascimento e políticos amazonenses.
No porto de Manacapuru, o rompimento de cabos de aço de ancoragem levou ao deslizamento de pontes.
“Acúmulo de sedimentos [troncos de árvores e mato]”, alega o ministério. A obra, também à cargo da Eram, sorveu R$ 7,9 milhões. Permanece inconclusa.
Coube ao 2o Grupamento de Engenharia do Exército tocar a obra do Porto de Parintins, outro que apresentou problemas.
Neste caso, a inauguração ocorreu em 2006. Três anos depois, em 2009, o Rio Amazonas subiu além do esperado. As águas invadiram o porto.
O empreendimento teve de ser reconstruído. A obra original custara R$ 14 milhões. A nova foi orçada em R$ 10,8 milhões.
Eis o que diz o ministério: “O Exército desenvolveu projetos a partir dos quais foram executadas obras de readequação do empreendimento…”
Visavam “…evitar a invasão das águas do rio na área do terminal e aperfeiçoar o sistema de atracação das embarcações.”
O terminal de Parintins deveria ter sido reinaugurado por Nascimento em 17 de junho. Porém, a licença ambiental da obra encontrava-se vencida.
Dali a duas semanas, Nascimento foi engolfado pelo escândalo que converteu o ministério num porto inseguro.
O ministro foi soterrado. E a reinauguração, suspensa.
Por Josias de Souza

NA CIDADE DE SP OS NEGOCIANTE$ DO PR "FORAM À FEIRA" PDFImprimirE-mail
Sex, 22 de Julho de 2011 09:00
22.07.2011 – NA CIDADE DE SP OS NEGOCIANTE$ DO PR "FORAM À FEIRA"
Quando parecia que todas as teorizações filosófico-morais sobre o PR já haviam sido feitas, eis que surge matéria-prima para novas teses.
Graças a uma notícia produzida pelas repórteres Vera Magalhães e Daniela Lima, descobriu-se que, em São Paulo, os negócio$ do PR foram à feira.
No miolo da encrenca, encontra-se o vereador-cantor Agnaldo Timóteo. Em carta a um ex-amigo, Timóteo alvejou os pés (de barro) do seu partido, o PR.
Chama-se Geraldo de Souza Amorim o destinatário da carta de Timóteo. A filha dele estava empregada no gabinete do remetente.
Súbito, Timóteo demitiu a filha de Geraldo, acomodando outra pessoa na vaga. Ganhou um ex-amigo. Na carta, o vereador tenta explicar-se.
Lero vai, lero vem Timóteo realça no texto que Geraldo sempre recebera dele tratamento diferente do dispensado por outras pessoas do PR:
"Você se lembra, Geraldo, que os oportunistas do meu partido te exigiram R$ 300.000,00 mensais?...”
“…E eu pergunto: te pedi alguma coisa para levá-lo ao nosso ministro? Pedi alguma coisa para levá-lo à mesa do prefeito Kassab?".
O “ministro” mencionado por Timóteo é o senador Alfredo Nascimento, recém-apeado da pasta dos Transportes.
Na audiência intermediada por Timóteo, Geraldo obteve autorização para instalar uma feira num terreno da antiga Rede Ferroviária Federal.
Da “mesa do prefeito [Gilberto] Kassab”, arrancou-se o assentimento para a abertura da ser a “Feira da Madrugada”, no centro de São Paulo.
Os “R$ 300 mil mensais”, insinua Timóteo na carta, referiam-se à propina exigida pelos “oportunistas” do PR.
No rodapé da carta, Timóteo menciona um nome que emerge de 110% dos negócios conduzidos pelo Partido da República.
"Os maus conselheiros te levaram a peitar o Waldemar [sic] e, lamentavelmente, te ajudaram a perder sua galinha com ovos de ouro. Que pena!"
A despeito da grafia errada, o “Waldemar” citado por Timóteo, informaram feirantes ouvidos pela reportagem, é o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Apurou-se que, depois que Geraldo perdeu sua “galinha com ovos de ouro”, o grão-pêérre Valdemar passou a negociar com os novos mandachuvas da feira.
Procurado, Valdemar negou a cobrança de propina. Para azar do todo-poderoso secretário-geral do PR, a carta de Timóteo vazou.
Foi parar nas mãos do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que encaminhou o texto ao Ministério Público Federal.
A Procuradoria requereu à Polícia Federal a abertura de um inquérito. Pediu que o vereador Timóteo seja inquirido “com urgência”.
Assim, empurrada pelo Ministério Público, a PF fará em São Paulo o que demora a fazer em Brasília, onde a xepa do PR funciona no Ministério dos Transportes.

Por Josias de Souza




SÃO PAULO – O número de usuários ativos da internet brasileira, tanto no trabalho quanto em residências, cresceu 14,2% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 45,5 milhões. De acordo com dados divulgados pelo Ibope Nielsen Online nesta sexta-feira (22), em relação a maio, houve queda de 0,3%.
O acesso à internet em qualquer lugar (domicílios, trabalho, escolas e lan houses) atingiu 73,9 milhões de pessoas.
Considerando as pessoas com acesso à internet no trabalho ou em casa, o Ibope chegou ao número de 58,637 milhões no mês passado, o que mostra que não houve aumento em relação a maio.
Quanto ao tempo de navegação dos usuários de internet no Brasil em junho, ele foi de 61 horas e 16 minutos, queda de 7,40% sobre maio. 
Categorias
As categorias com maior crescimento em número de usuários em junho foram Casa e Moda, com evolução de 5%, e Finanças, com aumento de 2,2% em relação ao mês de maio.
Na comparação com junho de 2010, as categorias que mais cresceram foram Ocasiões Especiais (17,6%), seguido por Comércio Eletrônico (14,5%), Viagens (14,1%) e Automotivo (12,7%).